Bean to Bar Brasil

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A minha história começou na década de 90, na feirinha de orgânicos da AAO, do Parque da Água Branca, onde a minha mãe, Rosemarie Jensen, profunda conhecedora de plantas, vendia as hortaliças que plantava e também os chocolates que eu fazia. Quando eu era estudante de sociologia uma ONG entrou em contato comigo: O Brasil tinha acabado de fazer a primeira exportação de cacau orgânico, plantado pelos cooperados da Coopasb. O projeto era ajudar a cooperativa a processar o cacau para aumentar o valor agregado dele.

O ano era 2002 e lá fui eu estudar o processamento de cacau e fazer, junto com um estudante do MIT, um plano de negócios para eles. Infelizmente os investimentos eram muito altos (não haviam ainda as melangers) e o projeto não vingou. Mas eu me apaixonei por tudo aquilo e nunca mais parei de estudar e trabalhar com chocolates. Pesquisava e me perguntava sempre por que o Brasil, plantador de cacau, não tem uma cultura do chocolate, por que as nossas fábricas direcionam os seus produtos para o consumo popular, por que temos que importar chocolate de qualidade de países que não plantam cacau.

Em maio de 2016 eu participei do encontro na casa da Arcélia onde convidei a todos os que estavam presentes para conhecerem o projeto de visitação à fábrica de chocolate que tínhamos acabado de abrir (a Luciana Lobo já conhecia) e, em agosto de 2017, a Juliana e a Arcélia levaram o Clay Gordon para conhecer a nossa fábrica em São Roque (ou o que sobrou dela, depois do desabamento do prédio em estávamos), onde elas também puderam conferir de perto o nosso processo de fabricação.

Abraços à todos, Claudia Schultz

Cotia - SP

http://www.chokolah.com/